quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O QUE EU FIZ


Sabe, esse é um tipo de reflexão difícil afinal precisamos pregar a palavra de Deus a tempo e fora de tempo ou seja toda hora é hora para anunciar o amor de Jesus.

Lembro-me quando estava no primário e toda volta as aulas o exercício era redação com o tema “Minhas Férias”. Ficávamos animados, parecia fácil, mas logo batia o bloqueio criativo e ao mesmo parecia que fiz muitas e poucas coisas naqueles, sei lá, 30, 40 dias.

Olho pro alto e vejo que estou, mas há quem não está mais. Olho para dentro q e vejo que estou e preciso que Ele seja ainda mais. Olho pra trás e vejo o que passou, o que ficou, o que segue. Vejo Cristo ficando e seguindo. Olho pra frente e vejo o que quero, o que querem e o que Ele quer.
Olho pra trás e vejo o que fiz e o que deixei de fazer e isso me remete pra frente. Sempre pra frente. Mas quando olho pra frente olho também para o alto.

Olho pra quem tirou, quem colocou, quem tirou novamente. Olho pra mim e Ele está lá.
E você, para o que olhas? Para onde olhas? O que fez? O que Ele fez por você?

O tema livre é tão livre que nos deixa preso. Nós nos prendemos, mas Ele quer que sejamos livres.
Sejamos livres, então!

sábado, 6 de janeiro de 2018

Mais CONFISSÕES de Agostinho de Hipona


Tarde vos amei. Será mesmo, Agostinho? A beleza antiga e tão nova já se movia dentro de ti e você lá fora a procurou. Achou trinta anos após. Pegou e leu. A encontrou e quando encontrou entendeu que era quem procurava. Achou. Entendeu. Se assegurou. Cheirou o bom cheiro que exalava.

Agostinho amou a Palavra e passou a procurar a viver pela Palavra. Amou a Cristo e entendeu que era aquilo que ele sempre procurava. Que a fome de trinta anos só foi saciada ao Encontro com Jesus. Fome esta que ele procurou amar em coisas perecíveis, saborosas, mas sem sustento algum.

Aquele perfume que exalava, mas nunca atraia era substituído por todos os perfumes de outrem. Se tornou o mais cheiroso quando nada mais perfumava. O coração batia pelo desejo da paz em busca de algo que nunca poderia ser achado. Mas foi. Através de Cristo. Através daquilo que já estava. Já era. Mas para Agostinho foi aos trinta.

As confissões de seu passado apontam para um Deus que o transformou no presente, manteve no futuro e o fez como uma referência de confissão que exala há muitos e muitos anos depois.

E a arde ao desejo da Paz do Senhor.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Conhece as CONFISSÕES de Agostinho?


Agostinho de Hipona, ou para muitos Santo Agostinho, foi um teólogo e filósofo dos primeiros anos de cristianismo.
Dentro da sua obra mais famosa se chama “Confissões”, onde ele conta a sua vida antes de conhecer a Cristo.
Em um desses capítulos Agostinho escreve uma das mais belas afirmações quanto ao “Encontro com Cristo”, um termo que se tornou um grande cliché no cristianismo.


Nessas afirmações, Agostinho mostra a dualidade da vida com Cristo. Ele que conheceu a Cristo aos 30 anos diz que a beleza desse encontro com Cristo foi antigo e ao mesmo tempo novo.
Agostinho também fala sobre o tempo em que esteve distante de Cristo e que algo se movia internamente e que ele descobriu justamente quando ele conheceu Jesus.
Desesperado pela dualidade interna de querer ser consumido pelas coisas de Cristo e ao mesmo tempo querer coisas que o mantinham cada vez mais longe de Cristo.



Pega e lê. Agostinho em seu testemunho conta essa voz que ecoava e que lhe trouxe a Verdade o fez recorrer a Palavra.
Essa máxima “agostiniana” que parece tão longínqua, mas tão palpável. Algo tão real e atual conosco. Pega e lê, é nossa saída pra todas as nossas crises de identidade e distanciamentos de Cristo.

Agostinho foi um grande pregador da palavra de Deus e se você também quer ser um então clique aqui e saiba mais

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

NECESSIDADE DE COMPARTILHAR


Crise de identidade não é algo de criança, jovem ou adolescente. Na verdade, não necessariamente. Pode até ser, mas não é exclusivo. Não importa qual é a sua idade, você pode ser um adolescente e saber quem você é, e você já sabendo quem é, sabe em quem está a sua identidade. Por outro lado, você pode ser um “cinquentão” que nunca chegou a um denominador comum quanto quem você é. 

O fato é que você nunca sabe quem você é sozinho. Existe uma necessidade muito grande, seja com quem for, de compartilhar. Somar. Ninguém é ninguém sozinho. Até os grandes conselheiros e referências possuem referências e com quem conversar e compartilhar as coisas da vida.



A Igreja é o Corpo de Cristo, logo, uma unidade. Esse coletivo que se torna um, precisa se auto ajudar, então é importante que aquelas pessoas que acham por bem se resguardar que procure pessoas para compartilhar, por outro lado é importante sabermos quem teremos como conselheiros e “discipuladores”.

Muitas vezes, o silêncio nos faz inserir máscaras para disfarçar o sofrimento interno de não ter quem compartilhar a vida. Nossa vida faz parte de um todo, por isso, esse tudo precisa ter influência em nossa vida.