sábado, 6 de janeiro de 2018

Mais CONFISSÕES de Agostinho de Hipona


Tarde vos amei. Será mesmo, Agostinho? A beleza antiga e tão nova já se movia dentro de ti e você lá fora a procurou. Achou trinta anos após. Pegou e leu. A encontrou e quando encontrou entendeu que era quem procurava. Achou. Entendeu. Se assegurou. Cheirou o bom cheiro que exalava.

Agostinho amou a Palavra e passou a procurar a viver pela Palavra. Amou a Cristo e entendeu que era aquilo que ele sempre procurava. Que a fome de trinta anos só foi saciada ao Encontro com Jesus. Fome esta que ele procurou amar em coisas perecíveis, saborosas, mas sem sustento algum.

Aquele perfume que exalava, mas nunca atraia era substituído por todos os perfumes de outrem. Se tornou o mais cheiroso quando nada mais perfumava. O coração batia pelo desejo da paz em busca de algo que nunca poderia ser achado. Mas foi. Através de Cristo. Através daquilo que já estava. Já era. Mas para Agostinho foi aos trinta.

As confissões de seu passado apontam para um Deus que o transformou no presente, manteve no futuro e o fez como uma referência de confissão que exala há muitos e muitos anos depois.

E a arde ao desejo da Paz do Senhor.

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